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Entre janeiro e setembro

Placar do Trânsito: mortes por atropelamento caem 33% em Londrina

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 out 2019 às 18:09

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- Arquivo/N.Com
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O número de mortes por atropelamento em Londrina diminuiu 33,3% entre janeiro e setembro em comparação ao mesmo período do ano passado. São 12 atropelamentos com morte em 2019 contra 18 em 2018. Entre os motociclistas, a quantidade de óbitos diminuiu de 33 para 28, que corresponde a uma redução de 15,2%. Em relação à parcela de motoristas que morreram em acidentes houve diminuição de 20 para 13 casos.

Na contagem geral, o saldo dos primeiros nove meses de 2019 registrou variação negativa de 25,4% em relação a 2018. Foram 71 episódios fatais naquele ano e 53 neste. As informações são do Placar do Trânsito, levantamento divulgado nesta sexta-feira (18) pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).

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Segundo a sondagem, a maioria dos que morreram na cidade tinha entre 31 e 59 anos e era do sexo masculino. A segunda faixa etária com maior prevalência de mortes é entre 18 e 30 anos. As mulheres representaram 21% dos óbitos. No cálculo total das vítimas, 12 possuíam mais de 60 anos e três tinham menos de 17. Trinta e sete mortes aconteceram ainda no local do acidente, e 10 foram após mais de um dia do acidente.

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A pesquisa aponta que a área rural registrou 11 mortes, enquanto o perímetro urbano do município teve 42. Dentre as vias mais letais, a PR-445 aparece no topo, com 11 episódios, seguida da BR-369, com sete, e da avenida Saul Elkind, com dois. O estudo mostra ainda aumento dos acidentes e das vítimas não fatais. Foram 2.780 ocorrências com 3.307 pessoas envolvidas, em 2019, contra 2.596 e 3.040 feridos no ano passado.

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O diretor de Trânsito da CMTU, Sergio Dalbem, prefere cautela na análise das informações. Ele disse esperar que, no fechamento do ano, os números da violência viária sejam menores do que os computados em 2018. Para isso, no entanto, é preciso contar com a consciência e o comportamento individual dos milhares de condutores habilitados na cidade.


O diretor relatou que, em geral, a grande maioria das colisões é precedida de uma infração. "São incidentes que poderiam ser evitados se um dos agentes envolvidos deixasse de avançar o sinal, conduzisse em velocidade compatível com a via, guardasse distância em relação ao outro veículo e assim por diante. Temos investido em sinalização, fiscalizações em parceria com a PM e ações educativas permanentes, como os painéis de LED que começaram a ser instalados na avenida Inglaterra. Contudo, a eficácia dessas medidas passa pela atitude de cada um”, afirmou Dalbem.

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Multas


De acordo com o Placar, 109.192 autos de infração foram emitidos nos primeiros nove meses do ano em Londrina. Responsáveis pelo controle de velocidade nas vias do município, os radares fixos e móveis flagraram 43.974 situações de abuso do acelerador. Avanço de sinal vermelho e parada sobre a faixa de pedestre somaram 11.118 casos. Já o trabalho de fiscalização dos agentes municipais resultou na lavratura de 36.842 multas por desrespeito à legislação.


Exceder o limite de circulação da via em até 20% segue como a principal infração cometida pelo motorista londrinense, com 36.910 registros. Em segundo lugar está furar o semáforo, com 10.741 flagrantes, e deixar de usar o cinto de segurança, com 6.280.

Divulgado bimestralmente pela CMTU como forma de evidenciar os números da imprudência nas ruas, o levantamento utiliza dados de atendimentos realizados pelo Siate para o cálculo dos acidentes e das vítimas. Em relação à contagem dos óbitos, a metodologia considera informações reunidas em conjunto pela companhia, Delegacia de Trânsito da Polícia Civil e pelo NIM (Núcleo de Informações em Mortalidade) da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).


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