O delegado operacional de 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Ferreira Amaro, abriu hoje (24/07) inquérito policial para investigar as denúncias de formação de cartel no setor de combustíveis e de pressão exercida por parte de um grupo de empresários do setor contra donos de postos que querem trabalhar com preços abaixo da média praticada na cidade, que é R$ 1,77 (gasolina) e R$ 1,07 (álcool).
O inquérito foi requisitado pelo promotor substituto de Defesa do Consumidor em Londrina, Luiz Belinetti. Segundo o promotor, a coação de um grupo de posteiros contra o proprietário do posto Tiradentes na quarta-feira passada, que tentou reduzir o preço para R$ 0,99 (álcool) e R$ 1,70 (gasolina), é um indício importante 'de que pode estar havendo ajuste de preços'. 'Independente disso, o fato de se pressionar alguém a praticar um determinado preço já é uma infração penal. Se ficar comprovada, a coação é constrangimento ilegal.'
Segundo Belinetti, um consumidor já havia entrado com uma reclamação no Ministério Público contra o aumento do preço do álcool, que apesar de não ter sido reajustado pelo governo sofreu alteração no início do mês. O crime por formação de cartel prevê pena de reclusão de dois a cincos anos ou multa. O delegado Márcio Amaro tem prazo de 30 dias para concluir o inquérito.
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* Leia mais em reportagem de Cláudia Lopes na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira