Moradores do jardim Santa Mônica, na zona norte de Londrina, concluíram no final de março a instalação de 28 câmeras na rua Doutora Anita Carvalho, próximo à avenida Henrique Mansano. Esta foi a última etapa do projeto idealizado em outubro do ano passado após constantes reclamações de furtos e roubos no bairro. A comunidade até chegou a organizar um protesto, mas viu que era melhor agir por conta própria e não esperar uma resposta do poder público.
O coordenador da iniciativa, Roberto Palomares Rufino, comentou que, antes do sistema de segurança, a população implantou 16 placas indicativas e centrais de alarme para intimidar os criminosos. "Começamos pela Anita de Carvalho e já vemos uma melhora considerável. O primeiro passo foi a troca de informações através de um grupo criado no WhatsApp, onde informávamos pessoas estranhas e carros suspeitos que passavam pelo bairro. Foi então que resolvemos avançar e usar a tecnologia a nosso favor", apontou.
Todos os moradores podem visualizar a rotina da rua Doutora Anita de Carvalho através de um aplicativo no celular. As imagens são bem nítidas e garantem, na visão de Rufino, que "cada um veja o que está acontecendo antes de sair ou entrar em casa". Ele afirmou que este tipo de ocorrência era a mais comum no Santa Mônica. "Os bandidos acabavam nos surpreendendo quando chegávamos do trabalho ou deixávamos a nossa casa. A sensação de segurança aumentou bastante", ressaltou.
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Com os resultados positivos, a intenção é que a proposta se estenda para outras ruas. Na rua Aristeu dos Santos Ribas, as placas já estão sendo colocadas. Já na rua Lyda Monteiro da Silva, a ideia está bem avançada. Associações de moradores de outros bairros, como o Alpes (norte), Shangri-lá (oeste) e Aeroporto (leste), já entraram em contato com a comunidade do Santa Mônica para tirar o mesmo projeto do papel.