A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) quer fechar os Ecopontos de Londrina. Os locais, que, na teoria, foram instalados em 2011 para receber o descarte correto de resíduos, se transformaram, ao passar dos anos, em verdadeiros lixões a céu aberto. A atual administração pretende acabar com o modelo desgastado e criar, até dezembro, os chamados Postos de Entrega Voluntária (PEVs).
As áreas, semelhantes aos Ecopontos, vão ganhar reforço no cercamento e na fiscalização e ferramentas para os carroceiros. O presidente da CMTU, Carlos Alberto Geirinhas, contou que o projeto dos PEVs vai custar pelo menos R$ 600 mil aos cofres públicos. "Cada área custa de R$ 60 mil a R$ 80 mil. Como vamos precisar de dez PEVs, o valor é esse mesmo", confirmou.
Geirinhas explicou que os Postos de Entrega Voluntária vão ser vigiados por funcionários das cooperativas de reciclagem. "Eles vão fazer a fiscalização do que entra e sai dos PEVs. Também pretendemos firmar parcerias com os carroceiros e oferecer melhores condições de trabalho a eles", completou.
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A CMTU também quer fechar o cerco contra os responsáveis pelo descarte irregular de resíduos. "Hoje ele paga uma multa e recupera o veículo usado para o descarte. Queremos que o Ministério Público e o Instituto Ambiental do Paraná acompanhem a situação de perto e façam os responsáveis responderem por crime ambiental", destacou o presidente da companhia, que estuda também confiscar os carros utilizados na irregularidade.
No início do ano, a CMTU fez o recolhimento de mais de 4 mil caminhões em materiais de pelo menos 200 pontos de descarte irregular espalhados por todas as regiões de Londrina.