Concebidas para se tornar espaço de lazer e recreação às comunidades que as cercam, algumas praças de Londrina têm representado verdadeiras armadilhas a quem se atreve a passear por elas desatento. Esse é o caso, por exemplo, da Praça Nishinomya, em frente ao Aeroporto, na Zona Leste.
Denunciada à Folha por frequentadores e moradores dos arredores, a má situação da praça pode ser percebida pelos buracos destampados que colocam em risco especialmente as crianças que brincam no local. Um dos barrancos serve de tobogã para os pequenos deslizarem sobre pedaços de papelão. Mas o risco os espera no fim do trajeto, onde existe um buraco de pelo menos dois metros de profundidade sem qualquer proteção.
''Volta e meia aparece gente machucada na minha barraca pedindo gelo para colocar em ferimento'', conta o lancheiro Wagner Nogueira, de 20 anos. Amigo dele, o estudante Edvaldo Borges da Silva Junior, 24, comenta que, nas caminhadas diárias que faz pela Nishinomya, chega a evitar certos trechos, em razão do perigo. ''Além do que, a praça é grande e não tem nenhuma opção de lazer, como no Zerão'', reclama.
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Já o estudante Martim Roberto Souza, 10, diz não ter medo da abertura de quase três metros exposta no meio da grama. ''Às vezes a gente joga aqui do lado e bola cai lá dentro. Aí alguém vai e pega'', diz.
Procurado pela reportagem, o assessor técnico da Secretaria Municipal de Obras, Joaquim Wargha, garantiu que verificaria o problema ainda hoje. ''Faremos a vistoria para ver o que precisa ser mudado'', adiantou.