A Prefeitura de Londrina anunciou nesta segunda-feira um superávit orçamentário de R$ 13,715 milhões no primeiro trimestre deste ano. ""É importante frisar que houve superávit orçamentário, o que é bem diferente de um superávit financeiro. Não há R$ 13 milhões no caixa da Prefeitura, pois estamos pagando as dívidas da administração passada"" explicou o secretário de Fazenda, Paulo Bernardo, referindo-se ao déficit financeiro proveniente das dívidas geradas na gestão Belinati-Scaff (1997-2000), que hoje varia entre R$ 2 e 3 milhões.
Segundo Bernardo, a receita dos três primeiros meses foi de R$ 52,1 milhões, superando em R$ 3,316 milhões a meta estabelecida pelo decreto nº 35 de 22 de janeiro deste ano. As despesas, que na previsão do secretário chegariam a R$ 43,027 milhões, totalizaram R$ 38,387 milhões, configurando economia de R$ 4,64 milhões.
O grande responsável pela economia foi a arrecadação de impostos, principalmente o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços (ISS), avalia o secretário. Junto ao programa de cortes anunciado no começo de janeiro, em que viagens, verbas publicitárias e outros gastos considerados não essenciais foram descartados.
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Bernardo também explica que o superávit deste primeiro trimestre já foi aplicado em diversas despesas: quitação dos salários atrasados (cerca de R$ 10 mi), benefícios referentes ao 13º salário de 2000 (R$ 1,9 mi), repasses a entidades assistenciais (R$ 600 mil), repasses a Associações de Pais e Mestres (R$ 200 mil) e pagamentos de pequenos fornecedores (R$ 400 mil).
Entretanto, há despesas maiores que ainda não foram pagas: Vega Sopave (R$ 9 mi), Sanepar (R$ 2,5 mi), precatórios trabalhistas e alimentares (R$ 400 mil).
* Leia mais em reportagem de Rodrigo Souza Grota na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira