Em reunião agendada na sede do Ministério Público, na manhã desta sexta-feira, a Prefeitura de Londrina teria que dar explicações e seria responsabilizada por três graves danos ambientais cometidos contra o meio ambiente e contra a população.
Para ''enquadrar'' o poder público municipal, estariam presentes na reunião o chefe do IAP, Carlos Hirata e a promotora Solange Vicentin, além do secretário de ambiente Gérson da Silva, o diretor de operações da CMTU, Fábio Reali, o diretor-presidente da Cohab, Carlos Eduardo De Afonseca e Silva e membros da Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE).
As infrações cometidas pelo poder municpal foram:
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Vale do Rubi: Sem autorização do IAP, a CMTU retirou a cobertura vegetal de área de preservação permanente (APP), deixando solo exposto. Com a área totalmente terraplanada e descoberta, lixo e detritos que ficariam retidos na vegetação foram para o Córrego Rubi, que deságua no Igapó. A denúncia foi do ambientalista João Batista de Souza, assessor da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
Descarte clandestino de pilhas: A CMTU será autuada pelo IAP e a promotoria promete investigar conduta do órgão gerenciador do lixo em Londrina, que descartou milhares de pilhas irregularmente, provocando riscos à saúde dos moradores e ao meio ambiente. A denúncia foi da imprensa.
Fazenda Refúgio: Mesmo depois de determinação do Ministério Público para que fizessem cessar os danos ambientais, Cohab e Prefeitura continuam permitindo extração de moledo, realização de motocross e hallys de carros, e não coibiu invasão de área de preservação permanente (APP) por seis famílias que recentemente se instalaram no local. A denúncia foi da Ong MAE, que já apresentou proposta para recuperar a área e pretende ligar um corredor de matas até o Tibagi, a partir do Parque Arthur Thomas.
Fonte: Grupo de Comunicação Ambiental (GCA) e Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE).