Em entrevista coletiva, o prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) descartou "superfaturamento, má fé ou corrupção" na reforma da primeira fase do Calçadão.
"Eu não tenho nenhum tipo de informação nesse sentido", afirmou ao ser questionado pelos jornalistas, conforme trecho da coletiva veiculado pela Rádio CBN.
"Acho que quem tiver (essa informação) – Ministério Público, Justiça, Câmara Municipal – deve apresentar à prefeitura. Se você tiver, por favor, nos informe, que estamos à disposição para tomar todas as medidas cabíveis como temos feito em caso de prevaricação, em caso de erro de funcionário ou de agente público".
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Em entrevista à repórter Claudia Lima, da rádio CBN Londrina, o secretário de gestão pública, Marco Cito, confirmou que a suspensão foi decidida com base na planilha que executa a obra. "Ela (obra) tem várias fases, e cada fase representa um percentual. Esse percentual veio para nós com 100%, porém, ao somar cada percentual, não fechava, dava 97%. Sendo um erro insanável, fizemos a suspensão".
Sobre o possível superfaturamento nos bancos, grelhas e lixeiras, Marco Cito argumentou que há dificuldade na devolução dos orçamentos que a prefeitura manda para as empresas. "Um banco artesanal de concreto é muito mais caro do que um banco comprado no atacado, em linha de produção. Na cotação feita pelo Observatório ficou díspare o preço. Nós íamos consertar isso na execução, na hora de pagar a empresa", justificou.
Por ser ano eleitoral, a publicação de uma nova licitação só deve ser feita no final de setembro, com as obras iniciadas em outubro.