A Prefeitura de Londrina está preparando um projeto para definir os rumos da fazenda Refúgio (região Sul). A idéia inicial é integrar a fazenda ao Parque Arthur Thomas, formando um único parque ecológico numa espécie de corredor ambiental.
Uma comissão formada pela Companhia Municipal de Habitação de Londrina (Cohab), Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Secretaria Municipal de Obras, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e pela Secretaria Municipal de Agricultura, responsável pela elaboração da proposta.
Em reunião realizada na semana passada entre os órgãos municipais, a ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE), o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ministério Público, ficou determinado um prazo de 90 dias para que o município apresente uma espécie de plano diretor da região. O projeto vai abordar a questão da proteção ambiental, com aspectos como recuperação das águas e transformação da área em espaço de lazer, recreação e conscientização ecológica.
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De acordo com o diretor-presidente da Cohab, Carlos Eduardo de Afonseca e Silva, para elaboração do projeto de revitalização e reestruturação da área é necessário observar a estrutura da cidade, inclusive a organização viária, e avaliar como Londrina estará no futuro, para que as mudanças implantadas não atrapalhem o desenvolvimento urbano da cidade. Além da preocupação com o fluxo de veículos também há preocupação com os moradores que vivem no entorno do Parque Arthur Thomas e da fazenda Refúgio.
A fazenda passou para o domínio do município em 1995 com o intuito de construir um conjunto habitacional no local. No entanto, a fazenda é inadequada para a construção de residências em função do acentuado declive. A partir de então, foi instalada uma central de moagem de galhos na fazenda, que hoje está desativada.
Com informações da Prefeitura