Enquanto o foco da cidade está voltado para o Igapó 2, a AMA se organiza para recuperar também os lagos 3 e 4 mais os 25 afluentes da bacia do Ribeirão Cambé. De acordo com Cheida, ela ocupa 3.500 alqueires dentro de Londrina em 24 quilômetros de extensão. "Queremos transformar esse complexo num grande parque ambiental e tê-lo como exemplo para que as autoridades futuras façam o mesmo pelas outras bacias da região", explicou o presidente da AMA.
Segundo ele, nem todos os afluentes serão revitalizados como o Igapó 2, apenas aqueles que servem ao lazer público. Com poucos funcionários para cumprir o programa, ela aposta nas parcerias e voluntários. De acordo com Cheida, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai fazer o projeto, submetê-lo à avaliação do município e ajudar a encontrar recursos financeiros para recuperar o perímetro entre a nascente do ribeirão e o lago 4.
Há cerca de dois meses, a Autarquia criou o Serviço Ambiental Voluntário (Salvo) composto por mais de 100 pessoas que serão os fiscais do meio ambiente. Eles não multarão os infratores, mas poderão notificá-los, ajudarão em campanhas educativas e arrastões de limpeza. Todos participarão de um treinamento no próximo mês. Os interessados em integrar o grupo devem contatar a AMA através do telefone (043) 341-9160.
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* Leia mais sobre o Lago Igapó em reportagem especial da Folha de Londrina/Folha do Paraná deste domingo