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Retraço Novo

Projeto londrinense quer unir sustentabilidade e moda

Marina Gallo - Redação Bonde
12 jan 2017 às 16:04
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Em Londrina, existe um ateliê que vê além da moda. Bianca Baggio é responsável por um projeto de capacitação e empoderamento de mulheres em situações vulneráveis por meio do corte e costura, o Retraço Novo.

O foco do ateliê é a moda sustentável, feita com base num pensamento preocupado com uma sociedade totalmente sustentável. Segundo Bianca, significa utilizar matérias-primas que poluam menos na fabricação de produtos têxteis e que cada um seja responsável pelo seu lixo no processo de produção. Para a idealizadora, o projeto respeita o trabalho livre de exploração e do trabalho infantil, promove um preço justo para quem compra e valoriza as pessoas que fazem parte dessa cadeia. A ideia é transformar o lixo em algo utilizável, gerando menos impacto no meio ambiente.

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"Acredito que quando as pessoas souberem do processo de produção [de produtos têxteis] elas vão pensar mais para comprar", explicou Bianca, que é dona do Ateliê Bianca Baggio.

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Ela conta que o projeto começou em 2012, com a capacitação de mulheres com baixa renda, cin foco na produção de moda sustentável. A ideia veio de um projeto de extensão que Bianca realizava na universidade, o qual consistia em ir até a periferia e confeccionar pequenas peças de vestuário, como bolsas e lenços, com materiais doados. "Me encantei com o projeto", lembra.

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Agora, a intenção é aumentar a produção para pequenos objetos de decoração, como almofadas, e vender os produtos. O novo segmento tem intenção de aproveitar resíduos têxteis de indústrias. "Aqui na região tem muito retalho. São materiais bons, mas ninguém faz nada com eles." A meta é gerar renda para as mulheres que participam do projeto e viabilizar sua continuação.

No início, participavam do Retraço Novo 80 mulheres, mas hoje, somente quatro ficaram, por terem mais aptidão ao trabalho, trabalharem melhor em equipe e gostarem do trabalho de confecção. Atualmente, é realizado no próprio ateliê de Bianca. A vontade do grupo é tornar o Retraço Novo uma marca social.

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Para isso, o projeto esperar conseguir novas voluntárias. "Pensamos em ir em casas de recuperação oferecendo o serviço", diz o assistente Bruno Rizardi. Entrar em contato com os líderes das comunidades londrinenses também é uma estratégia.

Mas o grupo ainda precisa de um espaço amplo e busca um financiamento coletivo. "É necessário um espaço para acomodar mais máquinas", justifica Rizardi. A intenção também é criar parcerias com lojas para a venda dos produtos a partir de fevereiro.

Rizardi lembra que quem participar do financiamento coletivo ganha produtos da marca como uma forma de "recompensa" pela ajuda. Para ajudar, basta entrar em contato com o Retraço Novo pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (43) 3029-8694. Mais informações: aqui.


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