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Transporte coletivo

Protesto contra aumento da tarifa agita Londrina

Redação - Folha de Londrina
05 jun 2003 às 21:07

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Manifestante tenta agredir motorista: maior protesto desde o aumento da tarifa - Paulo Wolfgang
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Foi o maior protesto realizado pelos estudantes desde que o aumento das tarifas de ônibus urbano foi anunciado, há uma semana. As manifestações começaram na Câmara Municipal, pouco depois das 14 horas e antes que a sessão do dia fosse aberta.

Cerca de 100 estudantes, a grande maioria da Universidade Estadual de Londrina (UEL), ocuparam os auditórios, estenderam faixas e fizeram grande barulho com gritos, tambores e megafones. Eles exigiam uma audiência pública e queriam que cada vereador se pronunciasse contra ou favor do reajuste das tarifas de ônibus.

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Outros protestos foram feitos nesta semana. O promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, considerou ilegal o aumento de R$ 1,35 para R$ 1,60 e entrou com uma ação cível pública pedindo que ele seja cancelado e que a diferença paga volte em dobro para o consumidor. Na avaliação do Ministério Público, a tarifa não pode subir duas vezes em menos de um ano.

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O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, que foi à Câmara para prestar esclarecimentos sobre recursos para a companhia, aguardou o início da sessão do lado de fora do plenário. ''Toda manifestação é bem vinda, mas continuaremos sustentando o reajuste até que provem que há equívoco nas planilhas'', reafirmou.

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Impedidos de dar início à sessão, os vereadores tentaram uma trégua com os manifestantes, pedindo que formassem uma comissão para discutir o assunto. Os estudantes responderam que a discussão teria que ser aberta a todos ou nenhum.


''Se formarmos comissão, seremos enrolados. Eles discutem muito e fazem pouco'', disse o aluno do 1º ano de Farmácia da UEL, André Giovenazzi, 18. A Polícia Militar foi chamada, provocando mais alvoroço entre o grupo.

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Já eram mais de 15 horas quando a sessão foi aberta. Meia hora depois, alguns estudantes tiveram a chance de se pronunciar na tribuna. Entre os discursos, citações que iam de neoliberalismo a guerra no Iraque.
Irritado, o presidente da Câmara, Orlando Bonilha (PL), encerrou a sessão aos gritos e foi chamado de covarde. ''Não vou admitir que venham ditar regras aqui na Casa. Eles têm que respeitar o poder legislativo'', declarou o vereador.


O único acordo fechado depois de tanta confusão foi a realização de uma audiência pública na próxima segunda-feira, presidida pela Comissão Permanente de Direito ao Consumidor e Segurança Pública.

Serão convidados também representantes da CMTU, do Ministério Público e líderes de entidades. Mas fora da Câmara os protestos continuaram, com a ocupação de um ônibus que transitava pela avenida. Os estudantes entraram por todas as portas e foram para o Terminal Urbano - de graça.


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