O advogado do pai das quatro crianças que foram levadas para Santa Catarina falou sobre o caso nesta quarta-feira (29). Em entrevista ao Portal Bonde, ele alegou que a juíza deferiu a liminar em favor do pai com base em provas que foram anexadas ao processo.
Jaite Côrrea Nobre Junior admitiu que a mãe, por conta de um acordo, tinha o direito de ficar com os filhos. Ele explicou que em janeiro ela foi até à casa de familiares do ex-marido, onde ficou por uma semana. Segundo o advogado, após o período, ela retornou para Londrina sem as crianças.
O advogado explicou que o pai então passou a ter maior contato com as crianças. Isso levou-o a requerer na Justiça o direito de ficar com elas em definitivo. Jaite contou que diversas provas foram anexadas ao processo.
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"A ação foi ajuizada imediatamente, com toda documentação. Os documentos e provas foram colocadas no processo. A decisão da juíza foi fundamentada, não foi uma decisão esparsa sem base probatória. Foi deferida para preservar os menores".
Ele argumentou que a celeridade do processo foi motivada pelo fato de envolver menores de idade. Sobre o fato de a mãe não ter sido avisada da reversão das guardas, ele comentou que a mãe preferiu ignorar o fato e tentou entrar com mandado de busca e apreensão dos filhos.
"O processo foi rápido porque envolve menores em situação de risco. A juíza achou bem que as crianças ficassem com o pai em Santa Catarina. Ele tinha a guarda fática, provou que as crianças estavam matriculadas na escola, que estavam vivendo bem e assim a juíza resolveu deferir a liminar e conceder a guarda provisória"
Jaite confirmou que o processo corre sob segredo de Justiça. A juíza deve em breve determinar um estudo do caso, ouvir e receber os argumentos das duas partes e só então tomar a decisão de quem deve ficar com a guarda definitiva dos filhos.