Com distribuição de senhas até 12 de novembro e atendendo em média 150 pessoas diariamente, a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) faz novamente milhares de londrinenses sonharem com a casa própria. É a consequência de um problema maior: hoje, pelo menos 10 mil famílias precisam de moradia no município. Desde 1993 a companhia não constrói casa com recursos da Caixa Econômica Federal. Agora, estão em projeto um total de 1.555 residências, que começam a ser entregues em meados de 2003.
Já são 1,9 mil inscritos, não só para o Programa de Arrendamento Residencial (Par), assinado no último dia 9, como também para um projeto associativo com a Caixa e o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH). O número de interessados já é superior ao de residências a serem disponibilizadas.
Carlos Eduardo Afonseca e Silva, presidente da Cohab, faz a estimativa do déficit habitacional com base nos números do abortado Projeto Poupalar. Afonseca diz que a prioridade será atendender os 700 contribuintes que continuam inscritos no projeto.
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Nos novos programas, o mutuário do Par, com renda familiar entre R$ 650,00 e R$ 1,2 mil, será o primeiro beneficiado. Já começa a ser preparado o terreno que receberá as primeiras 127 residências do programa, na Gleba Jacutinga (zona norte). O prazo de finalização é de oito meses.
Famílias associadas ao PSH, com renda entre R$ 85,00 e R$ 200,00, receberão 302 casas na zona sul de Londrina. ''Não posso falar onde, pois senão eles invadem antes'', ressalta Afonseca. Mesmo motivo pelo qual o terreno que abrigará uma terceira fase do Par, com 200 residências, não tem localização divulgada. O presidente da Cohab só revela que será um pouco depois do Residencial Cabo Frio (zona norte).