A prefeitura de Londrina vai testar um repelente eletromagnético, que não leva compostos químicos, para tentar resolver o problema da superpopulação de pombos na cidade. Em entrevista à Paiquerê AM, o secretário municipal do Ambiente, Cleuber Moraes Brito, disse que a empresa responsável pelo produto procurou a secretaria e deve vir a Londrina nas próximas semanas para fazer uma avaliação do problema.
Em entrevista ao Bonde, na última sexta-feira (3), o secretário adiantou que o abate dos pombos havia sido descartado pela comissão responsável por avaliar o problema. O grupo é composto por representantes da sociedade civil organizada, universidades, Câmara e prefeitura. "Chegamos à conclusão de que o abate não vai resolver de forma definitiva a questão na cidade", explicou na ocasião.
Segundo Brito, o repelente emite ondas eletromagnéticas que afetam as orientações dos pombos. O equipamento só afeta as pombas, não tem ruído e não faz efeito em nenhuma outra espécie. Além disso, não oferece riscos aos seres humanos. Inicialmente, o produto será usado na área do bosque, onde está localizado a maior partes dos animais. "O repelente vai atuar especificamente nas pombas e vai tornar aquele ambiente ruim para a convivência delas. Com isso, vamos tirá-las do bosque e melhorar a questão da limpeza".
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O modo como a limpeza do bosque é feita também deve ser alterada. De acordo com o secretário a CMTU já localizou um equipamento capaz de fazer a sucção dos resíduos dos pombos. (Com informações da Paiquerê AM)