Considerado a principal porta de entrada dos estudantes no mercado de trabalho, o estágio está passando por remodelações com o intuito de impedir a exploração dos jovens, definindo cargas horárias mais restritas e combatendo o desvio de função. As mudanças, no entanto, geram um efeito indesejado. Os universitários estão enfrentando mais dificuldades para encontrar uma vaga por força das novas exigências.
Hoje, o problema aflige os alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), única instituição de ensino superior da cidade que já adotou a redução da carga horária máxima de oito para quatro ou seis horas diárias. Os estudantes estão perdendo oportunidades, já que as empresas preferem contratar os estagiários para trabalhar no horário comercial completo.
A legislação que regulamenta o estágio no País é de 1977. Uma comissão inter-ministerial propôs mudanças nas regras. O projeto de lei está tramitando em Brasília. Em harmonia com diversas universidades públicas do País, a UEL antecipou-se e aprovou em fevereiro a redução da carga horária máxima do estágio voluntário. O estágio curricular obrigatório, feito grande parte em projetos dentro da própria instituição, também obedece o limite.
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Fonte: Folha de Londrina