A comissão formada por representantes da Polícia Militar (PM), Ministério Público (MP) e autoridades da área da educação de Londrina decidiu suspender temporariamente a proposta de revistar as mochilas de alunos de escolas com altos índices de violência.
A medida havia sido aprovada pela comissão durante uma reunião realizada na semana passada no Núcleo Regional de Educação (NRE).
Nesta terça-feira seria definido como e qual escola seria a primeira a ser visitada pela comissão.
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A decisão tomada foi a de que a Secretaria Municipal de Educação, o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), contrários à proposta, realizarão um trabalho de acompanhamento nas escolas, detectando os problemas e apontando soluções.
O primeiro estabelecimento, localizado na zona oeste, será visitado nesta quinta-feira.
Um ciclo de palestras educativas, envolvendo a comunidade sobre a escala da violência entre os estudantes está entre as sugestões apresentadas pelo grupo.
Eles destacaram que a revista nas bolsas não está totalmente descartada.
A Promotora da Vara da Infância e Juventude, Édina Maria de Paula, ficou irritada com a polêmica levantada durante a reunião, e decidiu que o MP se afastará por hora dos trabalhos da comissão.
A proposta de revistar as bolsas de estudantes surgiu depois que um adolescente foi baleado em uma escola da zona oeste de Londrina.
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