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Em Londrina

Ruas sem placas complica vida de moradores

Redação - Folha de Londrina
18 jul 2003 às 21:48

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Londrina é a segunda maior cidade do Estado do Paraná. O número de ruas, avenidas e travessas ultrapassa a marca dos 4,1 mil. Imagine o quanto poderia ser difícil se localizar entre tantos lugares se não existissem placas de direção e de nomes de ruas espalhadas pela cidade. Mesmo assim, ainda existem milhares de pessoas que moram em endereços que são verdadeiros desafios de serem encontrados.

O maior problema acontece nos bairros, onde várias ruas não são identificadas. Muitas vezes, nem os próprios moradores conhecem os nomes dos endereços vizinhos. Até quem está acostumado a andar pela cidade sente dificuldade de se localizar em locais fora do centro.

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O motorista de táxi Paulo Tsurukawa, 59 anos, dez deles dirigindo pelas ruas de Londrina, afirma que às vezes fica difícil levar passageiros até bairros mais distantes. ''Esses dias tive que levar um rapaz na rua Gurucaia e não conseguia encontrar'', conta.

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Para o cidadão comum, a situação fica mais difícil ainda. Na tentativa de facilitar a localização, o técnico em manutenção de residências, Egberto Marcelino, leva no carro o guia de endereços ''Aqui'', mas diz que mesmo assim sente dificuldades. ''Às vezes a placa está a vários quarteirões do começo da rua'', aponta.


Para os moradores e comerciantes das ruas sem nome, o problema é ser encontrado. A recepcionista Camila Jaqueline Alves, que trabalha na rua Guilherme da Mota Correa (zona oeste), explica que é preciso usar pontos de referência para que os clientes encontrem a empresa. ''A gente precisa dizer que sai da avenida Leste-Oeste e onde tem que entrar para as pessoas encontrarem'', diz.

A Secretaria Municipal de Obras afirmou que há cerca de um mês foram entregues 500 placas de identificação para serem distribuídas pela cidade. A maioria delas já tem destino e irão para ruas que receberam nomes recentemente por projetos dos vereadores da cidade ou para aquelas onde a população fez o pedido de identificação. Informou também que, nas ruas mais antigas que estão sem placas, a população precisa fazer um pedido por telefone ou protocolo na própria secretaria.


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