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Transporte coletivo

Segurança é reforçada na TCGL em Londrina

Redação - Folha de Londrina
16 jun 2003 às 19:18

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A segurança nas garagens das empresas de ônibus e no Terminal Urbano de Londrina foi reforçada durante esta segunda-feira, principalmente por volta das 5 horas da manhã, quando veículos deixam as garagens e vão para as ruas.

Após os acontecimentos de sexta-feira, quando ocorreu uma manifestação que resultou no atropelamento de Anderson Amaurílio da Silva, 21 anos, e em dois coletivos foram depredados, havia a ameaça de que pudesse ocorrer algum tipo de manifestação no início da manhã desta segunda.

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O 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) disponibilizou seis viaturas das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone) dos batalhões de Cornélio Procópio, Rolândia e Apucarana, e 45 policiais para fazer o patrulhamento do terminal e das garagens. De acordo com a assessoria de imprensa do 5º BPM, além das Rones, uma tropa será trazida de Curitiba se for necessário.

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A Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) também reforçou a segurança para garantir a saída dos ônibus na manhã desta segunda. Na noite de domingo, por volta das 22h30, um grupo de adolescentes jogou pedras em um coletivo que fazia a linha 110, quando ele passava na avenida José Rodrigues Martins, no conjunto Mister Thomas (zona Norte).

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O veículo ficou com a lateral esquerda toda amassada. Cerca de 30 homens de uma empresa especializada, com o auxílio da polícia, faziam a segurança em frente à garagem pela manhã. Segundo a assessoria de imprensa da TCGL, eles foram orientados para não entrarem em confronto em caso de manifestações.


A empresa protocolou um ofício na Promotoria da Vara da Infância e Juventude, solicitando providências para garantir a integridade física de passageiros e funcionários da TCGL e evitar prejuízos materiais. A empresa tomou esta medida por causa da participação de estudantes secundaristas nas manifestações.

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Já a Francovig, segundo sua assessoria de imprensa, não montou esquema especial de segurança na garagem. A empresa não acreditava que seriam realizados piquetes devido à decisão do juiz substituto, Álvaro Rodrigues Júnior, que, na sexta-feira à noite, indeferiu o pedido liminar do Ministério Público, pedindo revogação do reajuste da tarifa.


Durante a noite, apareceram pinturas de contorno de corpos nas entradas de ônibus do Terminal Central, na rua Benjamin Constant. Os autores das pinturas não foram identificados. De acordo com um funcionário da TCGL, um Santana cinza com ''sete ou oito pessoas'' foi visto dando voltas ao redor do terminal na noite de domingo.

Segundo o funcionário, que pediu para não ser identificado, um dos porteiros teria visto os passageiros do carro fazendo os desenhos. ''Dois deitavam no chão, dois pintavam e outros tiravam fotos'', revelou o funcionário, baseado no relato do porteiro.


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