O secretário municipal do Ambiente, Cleuber Moraes Brito, informou nesta sexta-feira (3) que o poder público desistiu de abater parte da superpopulação de pombos de Londrina. A decisão foi tomada pela comissão formada para analisar o problema. O grupo é composto por representantes da sociedade civil organizada, universidades, Câmara e prefeitura. "Chegamos à conclusão de que o abate não vai resolver de forma definitiva a questão na cidade", explicou.
Na avaliação do secretário, a infestação das aves precisa ser tratada como um problema regional. "É uma situação que prejudica diversas cidades da região metropolitana de Londrina." As primeiras ações - paliativas - vão ser detalhadas pela Sema em reunião marcada para a próxima quinta-feira (9). "São medidas paliativas, que envolvem o uso de repelentes e a limpeza constante dos locais mais infestados", revelou.
As medidas que serão colocadas em prática em longo prazo não foram divulgadas. "O que dá para dizer é que todas as ações vão girar em torno do Bosque Central, o local que abriga grande parte das pombas atualmente", adiantou.
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O assunto voltou a ser discutido em Londrina no mês passado, quando um taxista morreu vítima de criptococose em Londrina. Uma adolescente de 14 anos, que também contraiu o fungo, está sendo tratado atualmente no Hospital Universitário. "Mas é bom a gente desmistificar essa questão. Nem sempre a criptococose está ligada às fezes das aves. Nos casos do taxista e da adolescente, por exemplo, o fungo foi contraído de outra forma", destacou Morais, lembrando que a doença pode ser pega através do contato com pedaços de madeira.