A Sercomtel concluiu processo disciplinar aberto contra o servidor Izaltino Toppa, acusado de fraudar a venda de cartões para orelhões e celulares pré-pagos em Londrina. A telefonia decidiu demitir o funcionário, que tem até o próximo dia 15 para apresentar recurso. O processo disciplinar foi concluído no último dia 22.
De acordo com o presidente da Sercomtel, Christian Schneider, as irregularidades causaram prejuízos financeiros à empresa. "Ela era o fiscal do contrato com a terceirizada Solterc, que emitiu R$ 600 mil em cheques sem fundo para a compra dos cartões. O servidor foi negligente e não fiscalizou as irregularidades. É por isso que pode ser demitido por justa causa", explicou.
Schneider não sabe se vale a pena para a Sercomtel cobrar o prejuízo na Justiça. "O custo judicial é grande e não sabemos se vamos conseguir receber. O servidor não tem bens e a Solterc nem existe mais. Tanto é que a empresa já foi alvo de ações judiciais que não resultaram em nada", argumentou.
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Izaltino Toppa foi preso em setembro do ano passado, acusado de usar "chumbinho" para tentar matar um colega de trabalho envenenado. o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) descobriu a tentativa de homicídio depois de ser procurado pelo próprio suspeito.
Toppa foi até o Ministério Público (MP) denunciar que teria sido alvo de uma extorsão. O Gaeco descobriu, no entanto, que os supostos estelionatários teriam sido contratados por Toppa para assassinar o seu colega de trabalho.
Os cinco acusados, que teriam recebido R$ 20 mil do servidor da Sercomtel, também foram detidos no ano passado.