70 anos. Para uma pessoa, uma idade avançada. Para uma cidade, ainda o começo de uma longa vida. Em 10 de dezembro, Londrina vai estar completando 70 anos.
Apesar de ainda muito jovem tem muitas histórias para contar. Da mata fechada desbravada pelos colonizadores nas décadas de 1930 e 40 aos prédios imensos de hoje a cidade mostra que tem vocação para crescer, para se impor e ser referência no Paraná e no Brasil.
Da Londrina, cidade democrática, que votava sistematicamente contra os partidos ligados ao governo militar, à Londrina, cidade que elegeu governadores, que já teve coragem de colocar para fora da prefeitura um prefeito acusado de corrupção.
Leia mais:
Espetáculo “O Pássaro Azul” encerra programação do Cena em Movimento nesta sexta em Londrina
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Deputados garantem ter emenda do governo federal para obra do Teatro Municipal de Londrina
UEL aprova calendário de graduação para 2025
A Londrina dos festivais de teatro e música que encantam o mundo aos grandes eventos esportivos. É essa Londrina cheia de energia e personagens interessantes que fizeram a história da cidade que a Folha começa a mostrar, a partir de hoje, sempre aos domingos.
Nesta edição vamos apresentar um pouco da história da Rua Sergipe, uma das mais tradicionais da cidade. A rua, que tem um intenso comércio mostra uma arquitetura diferente, muitas vezes escondida atrás das placas de publicidade. Também vamos mostrar alguns de seus personagens como o Tadamassa Ajimura, proprietário de um dos bazares mais antigos de Londrina e seu concorrente Shigero Kii dono de outra loja na mesma rua.
Pessoas que vieram para a cidade numa época em que qualquer chuva transformava as ruas em um lamaçal, desafiando a paciência e o equilíbrio dos moradores. Eles ficaram e prosperaram como a cidade.