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Braços cruzados

Sindipol adere à greve geral desta sexta-feira em Londrina

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 abr 2017 às 11:03

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O Sindicato da Polícia Civil do Paraná (Sindipol) em parceria com demais sindicatos e centrais sindicais cruzarão os braços nesta sexta-feira (28).

O motivo da paralisação é por conta da medida inconstitucional e prepotente do presidente Michel Temer em enviar ao Congresso Nacional o Projeto de Emenda Constitucional PEC 287, que contem uma proposta de reforma da Previdência Social que acaba com as aposentadorias e vai condenar os brasileiros a trabalhar a vida toda correndo o risco de não se aposentarem. Enviou também uma reforma trabalhista, por meio do Projeto de Lei 6.787/16 que míngua Direitos e garantias legais aos trabalhadores.

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De acordo com o presidente do Sindipol, Michel Franco, o teor do texto da PEC 287 não respeita em nenhum momento o trabalho físico e o desgaste emocional dos profissionais de Segurança Pública. "Não é saudável para uma pessoa e é sempre bom enfatizar que o policial também é uma pessoa, conviver com cenas de desastres, mortes e homicídios."

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"A cada semana lidamos com episódios dramáticos, com o passar dos anos, os problemas psiquiátricos começam a aparecer. Não está sendo levado em conta nosso risco de vida diário bem como nosso tempo de profissão se a emenda for aprovada pelo Congresso Nacional", desabafou o presidente do Sindipol.

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Reforma Destruidora


Na avaliação de Michel Franco, a reforma da PEC é destruidora e vem favorecer apenas a classe política e os empresários. "Claro que convém para o empresariado aderir à reforma da Previdência, uma vez que, desrespeitada a idade da aposentadoria tanto dos homens quanto das mulheres, quem ganha é a empresa e o funcionário, por sua vez, padece", opina Franco.


O presidente do Sindipol informou que se a PEC 287 for para votação no Congresso no dia 8 de maio, todos os policiais Civis e entidades sindicais de Segurança Pública vão paralisar suas atividades e estarão em Brasília neste dia manifestando contra a medida tirana e destruidora do presidente Michel Temmer. "Nós vamos cruzar os braços e vamos até Brasília se a PEC de fato for à votação no dia 8, vamos dizer não à PEC da morte", disse Franco.

A iniciativa dos profissionais de Segurança Pública em paralisar as atividades e aderir ao protesto desta sexta-feira é da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). Junto com o Sindipol também aderiram ao movimento paredista por um dia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APP), Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Londrina (Sinttrol), Sindicatos da Policia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.


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