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Na Escola Anita Garibaldi

Sino do Saber desperta crianças para o hábito de ler

Simoni Saris - Grupo Folha
05 out 2016 às 17:54

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- Celso Pacheco
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Criança que lê aprende melhor e tem mais facilidade de comunicação. Quanto mais cedo o hábito da leitura for adquirido, maior é a capacidade de interagir com o mundo, questionar e tornar-se um cidadão ativo nos processos de transformação social. Para estimular o hábito da leitura nos alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Municipal Anita Garibaldi, no Jardim Espanha (zona leste de Londrina), iniciou nesta semana o projeto Sino do Saber – Sinalizando a leitura. Desde segunda-feira, a última meia hora de atividades na escola é dedicada à leitura de diferentes tipos de texto.

"O projeto surgiu a partir de um olhar muito especial que eu tive em relação a essa escola, que absorveu muitas crianças de uma outra escola que ficava aqui do lado e fechou e precisavam ser estimuladas", disse a auxiliar de Supervisão da instituição e criadora do projeto, Joseane Cristina Madi.

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O Sino do Saber envolve 260 alunos dos períodos da manhã e da tarde. A cada dia uma criança é sorteada e fica encarregada de sair pela escola tocando um sino para avisar alunos e professores que a partir daquele momento a leitura deve ser o foco principal das atividades em sala de aula.

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Durante esta semana a Hora do Conto na escola, projeto de contação de histórias que já existe na rede municipal de educação, também sofreu uma pequena alteração. Em vez de os alunos irem à biblioteca, a bibliotecária vai até a sala de aula levando uma mala cujo o conteúdo muda a cada sessão. "Podem ser objetos, fantoches, livros. As crianças adoram e ficam curiosas para saber o que tem dentro da mala para ajudar a contar a história", explicou Joseane.

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O projeto não estimula apenas a leitura de livros. Nele também há espaço para gibis, revistas, jornais, receitas culinárias e até bulas. Os professores tiveram total liberdade para definirem de que forma e que instrumento utilizariam para inserir a leitura na programação de suas aulas.


"Deixamos todos livres para definirem como iriam trabalhar para que a atividade fosse estimulante para todos porque além da falta de estímulo à leitura em casa, que nós sabemos que existe, temos uma concorrência com TV e internet. A receptividade tem sido muito grande", destacou a idealizadora do projeto.

Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina


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