A defesa do vereador afastado Mario Takahashi (PV) confirmou a presença dele na sessão de julgamento que poderá cassar os mandatos de Takahashi e de Rony Alves (PTB), que está marcada para a manhã de domingo (16), em Londrina. "Vamos estar lá para o julgamento, e seja o que Deus quiser. O Mario é inocente e tem certeza da absolvição", afirma o advogado dele, Anderson Mariano.
O julgamento dos vereadores foi mantido pela Justiça nesta sexta-feira (14). O vereador Takahashi havia entrado com mandado de segurança alegando que a negativa de abertura de prazo para aditamento das alegações finais, após o seu interrogatório na quinta-feira (13) afrontou o direito à ampla defesa, e que o o parecer final teria contrariado as provas dos autos, induzindo os vereadores a votar pela cassação de seu mandato na sessão de julgamento já marcada.
A decisão do desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira é que "não se declarou a nulidade de nenhum ato processual ( ) porque, adiante, na sessão de julgamento, os advogados dos denunciados terão a palavra para sustentações orais, oportunidade em que poderão, valendo-se dos termos do interrogatório do agravante, se assim lhes convier, reiterar ou mesmo aditar as alegações finais já ofertadas. Assim ocorrendo, não haverá qualquer prejuízo. E sem prejuízo, como se sabe, não há nulidade, tendo em mira o princípio da instrumentalidade das formas".
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Nesta semana, uma reunião da Comissão Processante que durou mais de três horas colheu um novo depoimento de Takahashi, desta vez na presença de Rony Alves e das defesas. Entretanto, mesmo com o novo depoimento, o relatório do vereador João Martins (PSL) segue indicando a cassação dos mandatos. A dupla é acusada de integrar o esquema investigado pela Operação ZR3, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que apurou o pagamento de propinas por mudanças de leis de zoneamentos no município.