A Secretaria Municipal de Obras de Londrina estima que os buracos – em número expressivo na cidade – tenham aumentado de tamanho em 30% em razão das chuvas intensas das últimas semanas. O número de buracos permanece praticamente o mesmo, explicou o gerente de projetos de obras de pavimentação, Cláudio Mucin, mas eles aumentaram de tamanho e de profundidade e com muito mais rapidez.
"Agora os buracos estão mais maiores e profundos; antes era a capa asfáltica que ficava deteriorada; agora a segunda camada, que são as pedras, também estão se soltando", explicou Cláudio. "A gente acha que o número de buracos continua o mesmo, mas aumentaram em 30% seu tamanho", estimou.
Até as vias tradicionalmente conservadas, no centro, estão com o asfalto em condições precárias, como as avenidas Higienópolis e a J.K. Antes dos temporais, em julho, o secretário de Obras, Nelson Brandão, estimava 400 quilômetros de vias urbanas de Londrina com buracos.
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Para tentar reduzir os buracos, a Secretaria Municipal de Obras trabalha em duas frentes: a primeira, mas imediata e menos eficiente, é a operação tapa-buracos, que tem quatro equipes executando o serviço pela cidade. Mas o próprio diretor de Pavimentação, Henrique Aires, reconhece que o trabalho não é muito eficaz. "È um trabalho que precisa ser feito constantemente, pois com as chuvas os buracos acabam se transformando em "panelas", como costumam falar", explicou.
O ideal é o recapeamento asfáltico, a segundo frente na qual a prefeitura deve operar, mas apenas quando licitações para contratar empresa que executar o serviço forem concluídas. Esse serviço deve ser pago com recursos provenientes de empréstimo do governo estadual – no total de R$ 19 milhões.
Até agora parte do recurso foi liberada para obras em 25 mil metros quadrados na Avenida Arthur Thomas, 18 mil metros quadrados no Jardim Bandeirantes e 8 mil metros quadrados no Jardim Orion, todos na zona oeste, que juntas somam R$ 1,2 milhão.