Um grupo de taxistas de Londrina se reuniu agora pela manhã com a diretoria da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) para discutir a situação da categoria em Londrina, que não poderá mais repassar a permissão e o ponto para seus filhos.
Ontem, durante votação de veto do prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) a projeto de lei que previa a sucessão, os taxistas lotaram as galerias da Câmara e, em seguida, bloquearam a Avenida Duque de Caxias, em protesto contra a medida.
Hoje, após a reunião com a CMTU, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Fernando Nunes, disse que a categoria não se negará a fazer o recadastramento, mas pretende continuar protestando contra a impossibilidade de passar os pontos.
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"Faremos uma assembleia hoje à noite para consultar a categoria sobre a greve", disse Nunes. "A lei é aceita pela maior parte da categoria, mas o que estamos pleiteando ainda é a sucessão de terceiros, que era uma promessa do prefeito", acrescentou em entrevista coletiva.
A greve dos taxistas ocorria em pontos da região central, na rodoviária e aeroporto.
Hoje são 344 permissionários de taxi em Londrina, mas, incluindo os motoristas auxiliares, a categoria soma cerca de 600 pessoas.