A TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina), através da Metrolon (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo) divulgou uma nota nesta quarta-feira (31) informando que recebeu com espanto e indignação a notícia do aumento da tarifa de ônibus em Londrina.
De acordo com o texto, 'o diretor-presidente da CMTU, José Carlos Bruno de Oliveira, novamente mudou o critério para cálculo da tarifa, o que provoca ainda mais instabilidade no contrato de concessão'.
"Foi informado que os cálculos da tarifa foram efetuados a partir dos menores valores dos itens da planilha. Essa mudança de critério novamente desrespeita o contrato de concessão assinado em 2004, que prevê que devem ser utilizados índices médios e preços ponderados da Planilha Geipot acrescidos de margem de contribuição operacional (lucro de 7,5% a 10%)", diz a nota.
Leia mais:
Fórmula Truck confirma etapa em Londrina em novembro de 2025
Passarela de Natal no lago Igapó em Londrina ultrapassa 50 mil visitantes
Câmara de Londrina veta transposição do Vale dos Tucanos
APP-Sindicato questiona equidade no programa Parceiro da Escola em Londrina
Na ocasião, a TCGL revelou que deverá entrar na Justiça para conseguir os direitos contratuais. "Acreditamos que empresas e município devem trabalhar juntos para conseguirem obter uma tarifa com menor valor ao usuário, mas em razão do contrato de concessão estar - outra vez - sendo desrespeitado, buscaremos novamente no Poder Judiciário a preservação e respeito pelos nossos direitos contratuais", escreveu a pasta.
Desde 2004, o contrato de concessão firmado entre a TCGL e o município de Londrina contém cláusulas de preservação do equilíbrio econômico-financeiro durante todo período contratado. Porém, de acordo com o texto, 'a tarifa decretada de R$ 3,034 (R$ 2,95 com o subsídio) não preserva o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e, muito menos, faz frente a todas obrigações assumidas pelo Poder Público em relação as empresas que operam o sistema de transporte'.
Por fim, a TCGL enfatiza que cumpriu com o contrato de concessão, mantendo a frota atualizada, instalando escada rolante no terminal, construindo centenas de pontos de ônibus e o Terminal da Zona Oeste, além de investimentos extras, como a implantação de faixas exclusivas e quase 80 câmeras de monitoramento no Terminal Central.