Residências, empresas e escolas de Londrina sofreram prejuízo com o temporal que caiu sobre a cidade na tarde de sábado. O plantão do Corpo de Bombeiros registrou nove ocorrências. Foram quatro alagamentos, dois desabamentos de barranco, duas quedas de árvore e um desabamento seguido por alagamento durante a tempestade. No domingo, os donos dos imóveis danificados contabilizavam as perdas e tentavam limpar os locais atingidos.
Uma das ruas mais prejudicadas foi a Roberto Julio Roehig, no Jardim Mediterrâneo (zona sul). Segundo a dentista Tânia Regina Gomes Garcia, que mora no local, a rua não tem canalização de água nos bueiros. Por isso, o problema se repete a cada chuva de verão.
A casa de Tânia ficou completamente alagada após o temporal. Por causa da umidade, o piso laminado começou a se soltar e os móveis de madeira amoleceram.
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''Minha vizinha teve que contratar uma empresa de limpeza para conseguir tirar a água'', contou. Segundo a dentista, os moradores entraram en contato com a prefeitura várias vezes para pedir uma solução, mas até agora nada foi feito. ''Eles disseram que começarão as obras de canalização em março, mas só acredito vendo''.
Na escola estadual Benjamin Constant, que fica na Vila Portuguesa (Área Central), os alunos que assistiam aulas de um cursinho pré-vestibular tiveram que sair do colégio sobre a lama. A caseira Sueli Bernardes de Oliveira Leite contou que um barranco que fica nos fundos do prédio desmoronou. ''A terra invadiu a escola'', disse.
Além da lama, houve alagamento em alguns cômodos do imóvel. O setor de mecanografia, onde estavam guardados livros didáticos devolvidos pelos alunos no final do ano passado, ficou completamente molhado. A secretaria também alagou, mas não houve prejuízos.
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