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Acúmulo

Terceirizadas não dão conta e mato alto ainda é problema em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
14 jan 2014 às 17:10

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Mato toma conta de praça no jardim Vale Azul, na zona sul de Londrina - Érica Oliveira/Bonde Repórter
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O mato alto é notado em todas as regiões da cidade. Em terrenos baldios, canteiros centrais e praças. Diversas das principais avenidas da área central da cidade, como a Higienópolis e a Leste-Oeste, por exemplo, estão com as rotatórias e os canteiros tomados pelo mato. Também falta capina em bairros da região sul, como o jardim Vale Azul.

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O diretor de Operações da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Gilmar Domingues Pereira, reconheceu os problemas e listou uma série de fatores, que, de acordo com ele, contribuíram para deixar a situação delicada. O acúmulo de serviço e o fato de as empresas responsáveis pelo trabalho terem o assumido há apenas doze dias são os principais deles. "As chuvas frequentes e o calor excessivo, registrados nos últimos meses, também têm contribuído para que o mato cresça de forma exagerada", acrescentou.

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Rodrigo Lossafer/BondeRepórter
Rodrigo Lossafer/BondeRepórter - <i>Imagem enviada pelo internauta Rodrigo Lossafer da praça Anísio Figueiredo, no jardim San Remo</i>
Imagem enviada pelo internauta Rodrigo Lossafer da praça Anísio Figueiredo, no jardim San Remo


Atualmente, a capina e a roçagem são realizadas por duas terceirizadas em Londrina. A Ecsam Serviços Ambientais, responsável pelo procedimento na zona norte e em parte das regiões leste e oeste, já está com o quadro completo de funcionários. Já a Tecvia Construtora e Obra Ltda. alega que está com dificuldades para contratar todos os funcionários. A empresa alega problemas para atender o cronograma estabelecido pela CMTU. A terceirizada foi contratada para fazer a capina e a roçagem na região sul e em parte das regiões leste o oeste. "A responsável pelo lote dois não conseguiu completar 100% de seu efetivo e isso a prejudica na realização dos trabalhos", explicou Pereira acrescentando que a Tecvia já foi notificada.


O diretor da CMTU lembrou que a cidade ficou vários meses sem o serviço de limpeza no ano passado, depois que a companhia rompeu o contrato com a Visatec após a constatação de diversas irregularidades. Ele também admitiu que as empresas contratadas de forma emergencial no final de 2013 não foram capazes de atender toda a demanda. Caberá às novas terceirizadas dar conta do acúmulo de serviço. "São mais de 60 vias sem a execução do procedimento", lembrou Pereira.

Confiante, o diretor da companhia disse acreditar que o serviço vai ser normalizado até o final da primeira quinzena de fevereiro.


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