O auditor fiscal Orlando Aranda, suspeito de integrar um esquema de exploração sexual de menores em Londrina, deve ser solto ainda hoje (21). A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) atendeu pedido da defesa do acusado e concedeu habeas corpus a ele. O julgamento da solicitação foi realizado durante a manhã desta segunda-feira (21). Aranda, preso em Londrina desde o dia 3 de março, responde a uma denúncia por estupro de vulnerável, acusado de manter relações sexuais com uma menina de 13 anos no ano de 2002.
Citado no nono inquérito do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre a rede de exploração sexual, o auditor também teria se relacionado sexualmente com outras seis adolescentes, conforme as investigações do Ministério Público (MP).
No pedido de habeas corpus, o advogado de Aranda, Walter Bittar, argumentou contra o fato de a prisão do cliente dele ter sido embasada, "apenas, em um reconhecimento de fotografia". "Também houve modificação das versões dos depoimentos das testemunhas ouvidas durante as investigações", completou. Bittar alegou, ainda, que a suposta vítima de estupro de vulnerável teria mudado a própria idade durante a formulação do inquérito do Gaeco.
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O auditor José Luiz Favoreto Pereira, também suspeito de integrar a rede de exploração sexual, teve o julgamento do seu pedido de habeas corpus adiado para a próxima quinta-feira (28). "A juíza da 4ª Câmara Criminal do TJ faltou hoje e o julgamento precisou ser remarcado", explicou Bittar, que também é advogado de Pereira.