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Trem Pé-Vermelho: convênio será firmado neste mês

Mariana Guerin - Folha de Londrina
07 nov 2009 às 10:00

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''É um absurso crianças atravessando linhas férreas. É coisa do século passado. Alguém foi irresponsável: a criança, a empresa, não importa. Fato é que não podemos aceitar'', declarou o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, durante o 1º Seminário Técnico do Trem Pé-Vermelho, que discutiu, nesta sexta-feira (6), em Londrina, a reativação do trem de passageiros no eixo ferroviário Londrina-Maringá, entre Ibiporã (Norte) e Paiçandu (Noroeste).

Na avaliação de Gomes, a nova mobilidade dos trens, mais moderna, evitará situações como os atropelamentos registrados em Cambé e Ibiporã nesta semana, que culminaram em três mortes em linhas férreas que ocupam o perímetro urbano.

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Segundo ele, será assinado, ainda este mês, convênio com o Ministério dos Transportes para a realização de um estudo, em parceria com os municípios e a Universidade Federal de Santa Catarina.

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Serão destinados R$ 800 mil em recursos do Governo federal - metade para o eixo Londrina-Maringá e o restante para o eixo Bento Gonçalves-Caxias do Sul - para a realização de uma pesquisa com cerca de 28 mil pessoas, que representam 2% da população que será contemplada com o trem regional.

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''Vamos determinar a demanda de passageiros, se passageiros e cargas vão compartilhar ou não o mesmo espaço, como os municípios receberão os trens, como o trem irá agregar o sistema de transporte coletivo já existente, etc.'' O estudo também vai definir se o trem metropolitano será um projeto público, privado ou uma parceria entre os dois. A rota paranaense deverá abranger 125 quilômetros de extensão.


''O tipo da obra vai definir a segurança e cada município terá um estudo específico, mas é garantido risco zero para os moradores'', prometeu o presidente da Ferroeste, destacando entre as vantagens do trem metropolitano ''conforto, rapidez, segurança, prazer e custo baixo''.

Para o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, um estudo desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro apontou que a região de Londrina é uma das áreas mais propícias para esse tipo de transporte. ''É um transporte rápido, seguro e barato'', comentou.


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