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UEL alerta: Londrina enfrenta infestação de ratos

Redação Bonde
25 abr 2011 às 12:10

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Uma pesquisa do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL) alerta sobre doenças e a proliferação de ratos em várias regiões de Londrina.

De acordo com reportagem da rádio Paiquerê AM, o estudo realizado por estudantes e professores da UEL mostra que além da bactéria causadora da leptospirose, vários outros microorganimos causadores de doenças nocivas ao homem, que são as zoonoses, foram encontrados em 180 ratos.

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Os roedores foram capturados em 37 pontos de reciclagem da cidade e em outros locais. De acordo com a professora Roberta Lemes Freire, 18% dos ratos capturados estão infectados com a bactéria transmissora da leptospirose, mais de 25% estavam contaminados por parasitas causadores de diarréia e vômito e 8,84% com toxiplasma. Segundo ela, todas estas bactérias são transmissíveis ao homem e o resultado desta pesquisa preocupa muito. Diante desta situação, a população deve tomar cuidado e manter limpo seus quintais para que não propicie um ambiente favorável para a permanência dos roedores.

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Leptospirose

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Leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina.


O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.

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No Brasil, os ratos urbanos (ratazanas, ratos de telhado e camundongos) são os principais transmissores da doença e o número de casos aumenta na estação das chuvas, por causa das enchentes e inundações. Infelizmente, o risco não desaparece depois que o nível das águas baixa, pois a bactéria continua ativa nos resíduos úmidos durante bastante tempo.


Sintomas


A doença pode ser assintomática. Quando se instalam, os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular (mialgias) especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos (hiperemia conjuntival), tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarréia, desidratação, exantemas (manchas vermelhas no corpo), meningite.

Em geral, a leptospirose é autolimitada, costuma evoluir bem e os sintomas regridem depois de três ou quatro dias. Entretanto, essa melhora pode ser transitória. Icterícia, hemorragias, complicações renais, torpor e coma são sinais da forma grave da doença, também conhecida como doença de Weil. (Com informações da Rádio Paiquerê AM e www.drauziovarella.com.br)


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