O homem de 56 anos, picado mais de 3 mil vezes por abelhas em Londrina, morreu no pronto socorro do Hospital Universitário (HU) esperando por uma vaga da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A coordenadora da Central de Informações Toxicológicas do hospital, Conceição Turini, garantiu que a transferência dele para a unidade não ia ser suficiente para salvá-lo. "A vítima já chegou muito debilitada e nós fizemos o possível. O problema é que o veneno da abelha, quando em grande quantidade, age muito rápido e de forma bastante violenta", explicou.
Antes de ser encaminhado ao hospital, Aparecido Gouveia Terra sofreu um choque anafilático e uma parada cardiorrespiratória. Os socorristas do Siate levaram 20 minutos para reanimá-lo, ainda no local do acidente. "Depois disso, ele foi entubado e medicado e encaminhado para o hospital. Chegando aqui, fizemos o monitoramento necessário da frequência cardíaca e do sistema respiratório dele, mas o paciente acabou falecendo", contou Conceição.
O problema do veneno da abelha, segundo ela, é que não há soro para neutralizá-lo. "Não há o que fazer. Depende muito do organismo do afetado. No caso do Aparecido, a quantidade da substância era muito grande e ele não resistiu. O paciente morreu de uma síndrome venenosa muito violenta", explicou.
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Conceição Turini faz um alerta: "o paciente não era alérgico, mas acabou morrendo por causa da grande quantidade de veneno. No caso de uma pessoa alérgica, a orientação é para que ela fique o mais longe possível do inseto, já que uma picada pode ser mortal", ressaltou.