O projeto de lei 78/2013, protocolado na Câmara Municipal de Londrina no mês passado, prevê a proibição do uso dos cachimbos conhecidos como narguilé em locais públicos e a comercialização dos produtos na cidade.
Segundo o projeto de autoria do vereador Padre Roque (PR), a venda do aparelho, essências e outros artigos seriam proibidas e o uso deixaria de ser permitido nas áreas públicas ou em locais com aglomeração de pessoas.
Além disso, a matéria ainda prevê uma campanha em escolas públicas e privadas para "informar, sensibilizar e conscientizar a sociedade, principalmente os jovens e adolescentes, sobre os malefícios causados pelo uso do cachimbo do tipo Narguilé ou Arguilé." De acordo com o projeto, a fiscalização e penalidades devem ser definidas pelo Poder Executivo.
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Na justificativa, o vereador argumenta que 20 minutos do uso do cachimbo equivalem a aproximadamente 100 cigarros comuns, conforme informações de especialistas.
"Ao contrário do que se ouve, a fumaça que é aspirada pelo Narguilé contém inúmeros agentes tóxicos (metais pesados, monóxido de carbono, produtos químicos) já conhecidos por causarem câncer de pulmão, doenças cardíacas, enfisema, bronquite crônica, perigos para a gravidez e outras doenças infecciosas como herpes, hepatite e tuberculose, devido à troca salivar, já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização", afirma Padre Roque no projeto que tramita na Comissão de Justiça.