A Câmara Municipal de Londrina vota em primeira discussão, nesta terça-feira (26), o projeto de lei 243/2013 que prevê a doação de um terreno municipal na avenida Saul Elkind para a construção da sede da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar na zona norte da cidade.
A doação ao Governo do Estado foi sancionada pela prefeitura de Londrina em 2006, no entanto, os prazos para construção venceram e a área voltou a pertencer ao município. O local entre as ruas Carlos Galhardo e João Maria Pereira tem ao todo 12.745 metros quadrados, sendo que 6.318,79 metros quadrados serão cedidos ao Estado, caso o projeto de lei de autoria do Executivo seja aprovado.
A líder do prefeito na Câmara, vereadora Elza Correia (PMDB), lembrou que o espaço é uma antiga reivindicação da PM para implantação de programas de policiamento comunitário. "O município não tem nenhum projeto previsto para a área, o que torna viável a doação para o Estado. O projeto de lei é de interesse público e a construção do batalhão deve ajudar a melhorar a qualidade de vida da população com a queda nos índices de violência", declarou.
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De acordo o projeto, as obras deverão ser iniciadas em seis meses, a partir da averbação da escritura definitiva de doação, e concluídas no prazo de dois anos. "Se o prazo vencer, mais uma vez, a área é revertida ao município automaticamente. No entanto, segundo a Polícia Militar, existe previsão orçamentária para construção nos próximos dois anos", informou a vereadora.
O porta-voz da 4ª Companhia Independente, tenente Marcelo Barros do Nascimento, destacou que a construção do batalhão é fundamental para melhorar a infraestrutura e condições de trabalho dos funcionários com objetivo de atender a população com mais eficiência. "O local é estratégico, no alto da Saul Elkind, com acesso aos diferentes pontos da região", ressaltou. Ainda não existe previsão para início das obras no local.
Segundo a justificativa do projeto de lei, a região atendida pela 4ª Companhia é classificada como "polígono vermelho", área onde se encontra número elevado de estabelecimentos comerciais, unidades bancárias, postos de combustível e grande circulação de pessoas e veículos, o que aumenta o risco de ocorrências.