O MNPR (Movimento Nacional da População em Situação de Rua) e outras 25 organizações se manifestaram contrárias à proposta apresentada na Câmara de Londrina e denominada lei "antivadiagem".
Classificando a ação como "absurda", as entidades mostraram "repúdio inconteste a toda e qualquer forma de violação dos direitos humanos da população em situação de rua".
Na última semana, o MP (Ministério Público) e a Secretaria de Assistência Social já haviam se manifestado contra a indicação de projeto de lei em nota pública e entrevista à FOLHA.
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O tema partiu do vereador Claudinei dos Santos, o Santão (PSC), e foi aprovado na terça-feira da semana passada, com 11 votos favoráveis, cinco contrários e três abstenções.
Com o pedido de indicação encaminhado à prefeitura, caberá ao prefeito Marcelo Belinati (PP) sinalizar se aceita ou não a proposta. A indicação sugere proibir qualquer ocupação de espaços públicos pela população de rua e quer negar auxílios para os sem-teto que se recusaram a receber ajuda para ir a abrigos, por exemplo.
O vereador Santão novamente rebateu as críticas: "Desumano é recolher imposto de gente trabalhadora e entregar na mão de drogado pra ele manter o crime organizado de tráfico de drogas. Desumano é as pessoas, incluindo idosas, mulheres grávidas e crianças, não poderem sair de suas casas em virtude da violência causada por eles. Não fui eleito pra defender bandido, traficante, drogado, corrupto, estuprador, pedófilos. Fui eleito pra defender trabalhadores honestos, estou cumprindo meu dever para com meus eleitores".
Na Folha de Londrina, leia mais sobre as críticas ao projeto e veja a lista completa de entidades que assinaram o movimento.