Os provedores de internet querem a mudança dos critérios divulgados pelo governo federal para determinar a redução do consumo de energia elétrica. Em reunião realizada na tarde de hoje, dia 25, os membros da Associação Brasileira de Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet) lançaram um protesto contra os parâmetros de economia.
O governo determina redução de consumo de energia elétrica em 15% nos próximos dois meses em comparação com os gastos de maio, junho e julho do ano passado. “A comparação deveria ser feita com base no primeiro trimestre deste ano e não com o ano passado, quando muitos provedores nem existiam”, explica Cássio Vecchiatti, membro da Fiesp e presidente do Conselho Consultivo Superior da Abranet.
Vecchiatti afirma ser necessário a distinção entre as empresas de acesso à Web e a grande indústria. “Uma fábrica de alumínio deve consumir uns 10% de toda a geração de energia. Os provedores consomem menos e não podem ficar sem energia”, afirma. Ele também defende maior participação da Abranet nas discussões sobre o apagão no governo federal.
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A entidade também iniciou uma pesquisa para demonstrar o consumo real dos provedores no Brasil e demonstrar de que forma as medidas de economia vão afetar o setor. A pesquisa será divulgada até a próxima terça-feira.
“Não dá para cortar metade dos internautas de uma hora para outra. Isso vai até contra os princípio do governo, que vem mostrando a intenção de facilitar o acesso do cidadão aos seus serviços públicos e de democratização da informação.”
De acordo com a Abranet, o Brasil reúne hoje um total de 1.241 provedores de internet. Um crescimento espantoso se comparado com 1999, quando existiam 250 provedores. A associação não dispõe do número de provedores apenas no ano passado.
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