O governo do Estado intensificou a fiscalização em todas as 30 barreiras sanitárias nas divisas entre o Paraná e Estados vizinhos para conter a febre aftosa. Para isso, a Secretaria da Agricultura aumentou o número de fiscais e a vigilância nas barreiras entre o Paraná e Mato Grosso do Sul e nas barreiras na divisa com São Paulo.
Além disso, desde o dia 9, barreiras sanitárias estão instaladas em Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios, municípios onde há suspeita de gado contaminado. Nas fazendas que adquiriram os animais do Mato Grosso do Sul na feira Eurozebu de Londrina também houve um aumento de fiscalização e animais estão confinados até que saia o resultado do exame de aftosa.
O chefe de fiscalização da Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Alvares Cherubin, explica que fiscais de várias regiões do Estado foram remanejados para intensificar a fiscalização nas divisas com o Mato Grosso do Sul e São Paulo. Nestes locais, equipes de seis fiscais da Defesa Sanitária Animal e da Empresa Paranaense de Fiscalização (Claspar) estão de plantão 24 horas.
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Ele explica que todas as cargas oriundas de São Paulo e de Mato Grosso do Sul estão sendo monitoradas e que todos os veículos que passam pelas barreiras estão sendo borrifados com uma mistura de ácido cítrico com iodo, que impede que o vírus responsável pela transmissão da aftosa se prolifere.
Na divisa com o Mato Grosso do Sul, a fiscalização foi intensificada nas barreiras de Guaíra, Porto Camargo, Porto São José, Diamante do Norte. Já na divisa com São Paulo, o trabalho aumentou em Jacarezinho, Cornélio Procópio, Londrina e Maringá.
* Nesta terça-feira (25), agrônomos e veterinários de Paranavaí vistoriaram várias fazendas na região de Amaporã, onde há suspeitas se surgimento de um foco de aftosa.