O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) promete parar todo o sistema prisional do estado nesta terça-feira (13), em protesto pela morte de Walter Giovani de Brito (26), ocorrida no último final de semana, em Londrina.
Brito foi assassinado com três tiros quando saia de bar, localizado na avenida Santos Dumont. Seu colega, Bruno Mazzini da Silva (26) foi baleado. Ele também trabalha como agente penitenciário e foi preso por ferir a tiros o agressor. Segundo a legislação estadual, agente penitenciário não pode andar armado.
"Nós temos direito a arma, mas este governo canalha não regulamenta a situação. É um absurdo. É a terceira morte de agente penitenciário em Londrina em pouco tempo. É a prova clara que existe uma grande incompetência deste governo. Nem o cidadão está seguro, nem o servidor", criticou o presidente do Sindarspen, Clayton Auwerter.
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"Amanhã não abre nenhuma cadeia no Paraná", informou. No Estado são 3,5 agentes penitenciários, que cuidam de 25 unidades prisionais. "Vamos fazer mobilização para sensibilizar o governo", alertou.
Londrina
Na tarde desta segunda-feira (12), agentes penitenciários realizaram protesto em frente ao Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina, pela morte de Walter Brito. Cerca de 80 pessoas participaram da mobilização. Em Londrina, são 500 agentes penitenciários.