Os alunos do curso de farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) não conseguiram entrar em acordo com o reitor em exercício Wilson Iscussiati e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. Durante uma reunião realizada hoje (22/06), os alunos foram informados de que a universidade não tem dinheiro, mas que estão sendo viabilizadas parcerias para resolver os problemas mais graves, como a falta de laboratórios e de material bibliográfico.
O reitor disse que todo o problema está acontecendo por "incompetência da administração anterior". Para Iscussiati, a reitoria deveria ter previsto os problemas do curso de farmácia na época de sua criação, há três anos. Ele afirmou que agora fica complicado resolver todos os problemas ao mesmo tempo.
Os 120 alunos do curso de farmácia decidiram entrar em greve na última quarta-feira depois de realizarem uma assembléia geral. Eles reclamam que faltam quatro laboratórios, quatro professores e um grande acervo bibliográfico específico do curso.
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* Leia mais em reportagem de Gilmar Agassi na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado