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Consumido por chamas

Após incêndio em supermercado, moradores mostram tristeza e solidariedade em Ibiporã

Pedro Marconi - Grupo Folha
22 mar 2022 às 14:54
- Pedro Marconi - Grupo Folha
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A cidade de pouco mais de 55 mil habitantes começou a terça-feira (22) tentando assimilar um dos maiores incêndios de sua história. “É muito triste e difícil de ver como ficou o mercado e tudo o que aconteceu”, resumiu Luciana Batista. Assim como a dona de casa, dezenas de moradores foram até a frente do Supermercado Montana, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), conferir o estado em que ficou o estabelecimento e buscar notícias das vítimas.


Na tarde de segunda-feira (21), um incêndio de grandes proporções destruiu a estrutura do comércio, um dos mais tradicionais do município e localizado no centro. O fogo teria começado no telhado e se alastrado rapidamente. Apenas o depósito não foi atingido. Cliente há décadas do supermercado, o porteiro aposentado Manoel Fena se assustou com o que encontrou. “Fiquei surpreso quando fiquei sabendo do incêndio. É um dos melhores mercados de Ibiporã. Dá vontade até de chorar vendo tudo desse jeito. É torcer para quem se machucou ficar bem.”

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Muitos funcionários também se reuniram ao lado dos escombros. Entre palavras de conforto e abraços, a esperança para que o local de trabalho se reerga. “É de onde tiramos o dinheiro que leva comida para nossa casa. Mais que isso é uma família, todos se ajudam, um lugar bom de trabalhar”, comentou uma funcionária, ainda abalada com a tragédia.

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Atuando no supermercado há 22 anos, o auxiliar administrativo Luis Alves de Menezes carrega na memória o corre-corre de clientes e colegas para se salvar. “O fogo começou quase do zero. Foi como riscar um fósforo e jogar na gasolina. Tudo muito rápido, não deu tempo de fazer nada, só de gritar para o pessoal, que foi se espalhando e saindo”, recordou.


Menezes é como um “braço direito” de Alberto Araújo, 53, proprietário do estabelecimento e um dos feridos no incêndio. “Um trauma, apesar de ter assistindo o fogo do início ao fim. É chocante. O pouco que tenho ganhei aqui. Agradeço a Deus e ao seo Alberto”, emocionou-se. “A mãe é sempre melhor para os filhos e ele como patrão é uma mãe, não só para mim, mas para todos os funcionários e clientes. Nunca deixou ninguém na mão. Em Ibiporã não tem uma pessoa que fala mal dele”, acrescentou.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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