A ameaça que paira sobre o verde de Londrina, colocando em risco o delicado equilíbrio entre progresso e qualidade de vida, deve-se, particularmente, ao descaso com que as autoridades municipais vêm, ao longo dos últimos anos, tratando a questão ambiental, de fundamental importância não só para a cidade, como para o País e para o planeta. De acordo com dados de 1999, divulgados pela Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), a cidade conta com 7.711.227,3m2 de área verde, o que resulta em 22,2m2 por habitante, um índice considerado acima da média, já que o preconizado pelos ambientalistas, visando preservar a qualidade de vida em áreas urbanas, é de 16m2 por habitante. Esse poderia ser o bom começo de uma história de cidade em equilíbrio com seu meio ambiente.
Poderia, já que nos 13 mil quarteirões, que definem o perfil urbano de Londrina, resistem ainda, e são considerados como verdadeiros "tesouros ecológicos", mais de 100 pequenos rios – riachos, arroios, nascentes –, protegidos pela vegetação de fundos de vale. Essas extensas áreas verdes, contudo, fundamentais para a manutenção do equilíbrio ambiental, vêm enfrentando há décadas um processo contínuo de degradação, sendo irregularmente ocupadas e indevidamente usadas como depósito de lixo e entulho e como dasaguadouro de esgotos clandestinos.
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