Pelo menos seis mil pessoas foram orientadas sobre as formas de manifestação alérgica e cuidados na sua prevenção, na campanha "Ação de Alerta contra a Alergia", encerrada nesta sexta-feira, Dia Nacional da Alergia, em Curitiba.
Trinta e um médicos alergistas e outras 60 pessoas, entre enfermeiros, profissionais de educação física e universitários de comunicação estiveram envolvidos na campanha, que se estendeu por uma semana, em oito diferentes pontos da cidade.
O presidente da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia no Paraná (entidade promotora da campanha), Ronaldo Régis Mobius, avaliou como "bastante positivo" o resultado da campanha, principalmente por se tratar de uma iniciativa inédita no Brasil.
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Mobius estima que, em 30 dias, fique pronto um levantamento estatístico das formas de alergia - asma, rinite, urticária, eczema - que mais atingem os curitibanos, com base nos relatórios feitos durante a campanha. Segundo o médico, a alergia atinge de 25% a 30% da população brasileira.
A doença é causada pela liberação de diversas substâncias, entre as quais a histamina. No alérgico, a grande quantidade de histamina liberada provoca vasodilatação, aumento da secreção e edema. Quando ocorre no nariz, causa rinite alérgica (espirros, coceira e bloqueio nasal). Na pele, as consequências são inchaço e surgimento de placas vermelhas com coceira. Se atinge o pulmão, a alergia causa chiado no peito, tosse e falta de ar.
A campanha, segundo Mobius, mostrou que a maior parte da população é mal informada em relação à doença.