O julgamento dos réus Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, pai e avó paterna de Eduarda Shigematsu, pode ser realizado fora da cidade de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), onde ocorreu o crime.
O pedido foi feito pela defesa de Seidi, que alega que o caso foi de grande comoção regional, o que poderia afetar a decisão dos jurados. A votação do pedido será realizada na próxima terça-feira (27), às 14h, durante sessão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça).
O pai da vítima é acusado de homicídio qualificado, tendo como qualificadores a asfixia, o recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido praticado contra uma mulher em razão da condição de mulher.
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Além disso, ele também foi indiciado por ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Já a avó é acusada pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi encontrada enterrada no fundo do imóvel da família no dia 28 de abril de 2019 em Rolândia, quatro dias após ter sido vista pela última vez. Tanto Ricardo Seidi quanto Terezinha de Jesus Guinaia foram presos no dia 30 de abril de 2019. Enquanto Seidi permanece preso, Guinaia foi solta cerca de dois meses depois do crime.
O julgamento já foi adiado ao menos três vezes: o último foi no final de março deste ano, quando uma liminar do STJ deu parecer favorável ao pedido da defesa de Ricardo Seidi de adiamento e de desaforamento, ou seja, para que o julgamento dos réus fosse designado para outra cidade.
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