Empreendedores sociais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Paraná começam, na próxima segunda-feira, entrevistas em 176 assentamentos, criados a partir de 1995, para realização do Censo da Reforma Agrária 2002. É o primeiro levantamento deste tipo feito no Brasil. Roberto Baggio, da coordenação estadual do Movimento Sem Terra (MST), acredita que os pesquisadores poderão enfrentar resistência nas comunidades. ''Existe muita desconfiança sobre as perguntas e o real objetivo desse Censo. Antes de começar eles vão ter que explicar e fazer um trabalho de convencimento'', avisou Baggio.
Nesta primeira etapa, três formulários, com 89 perguntas no total, serão usados nas entrevistas com o funcionário do Incra empreendedor do projeto de assentamento, com os presidentes da associações de moradores e com o assentado mais antigo de cada local. O objetivo é traçar um perfil sócio-econômico dos assentamentos e dos assentados, atualizando os dados para a avaliação dos diversos programas de acesso à terra.
O levantamento dos formulários será realizado de forma parcial, o que permitirá que os primeiros dados sejam divulgados até 31 de agosto. Na segunda fase do Censo, todos os assentados serão entrevistados, com o apoio metodológico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Universidade de São Paulo.
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