Novo diretor do Complexo Médico Penal, Ubiratan Ulisses Tamandaré Barcelos promete, na solenidade de posse, melhorias para os presos com problemas de saúde e deficiência mental. O ex-diretor, Kenedi Alves da Silva, na despedida, afirmou que teve um grande aprendizado. "Não foi nada fácil manter esta unidade, principalmente quando falta esparadrapo e gaze", destacou.
Entre as principais dificuldades enfrentadas por Kenedi estavam a carência de funcionários na área de saúde, dificuldades na obtenção de medicamentos junto aos órgãos do Estado e situação ilegal de presos com deficiência mental.
"Temos muitas dificuldades e tentamos fazer nos dois anos que ficamos no comando da unidade o possível e o impossível", destacou ele, ao contar que cerca de 30 presos que já cumpriram pena estão no local e já deveriam ter sido ressocializados. "Eles estão aqui indevidamente. Apesar de terem cumprido a pena, continuam aqui como presos comuns", denunciou.
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Atualmente, cerca de 360 internos frequentam o Complexo Médico Penal diariamente. Duzentos deles estão em caráter permanente por medida de segurança (cometeram crimes por deficiências mentais). Outros 160 fazem parte do patrulhamento ambulatorial, médico e psiquiátrico feito nas unidades penitenciárias do Estado.