Equipes da Copel e da Delegacia de Polícia de Paiçandu flagraram, na manhã desta quarta-feira, um caso de desvio de energia elétrica estimado em R$ 1 milhão e que vinha sendo praticado possivelmente há um ano pelo Frigma – Frigorífico Maringá.
Os responsáveis pelo estabelecimento promoveram alterações criminosas na fiação que passa pelos medidores de energia, desviando e impedindo o registro da maior parte da eletricidade consumida. Segundo estimativa feita pelo superintendente, o Frigma vinha pagando nos últimos meses contas de luz no valor de R$ 35 mil em média, quando na verdade elas deveriam estar girando em patamares da ordem de R$ 100 mil.
Em conseqüência do flagrante, os responsáveis pelo Frigma que estavam presentes na ocasião assinaram um termo de reconhecimento de débito, evitando que o fornecimento de energia às câmaras frigoríficas fosse cortado. Um inquérito policial – já instaurado na Delegacia de Paiçandu, cidade vizinha a Maringá – irá apontar os autores do crime.
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Quanto ao prejuízo material representado pela energia consumida e não paga, a Copel irá estimar com maior precisão o tamanho do golpe e buscar ressarcimento.O furto de energia elétrica é tipificado no parágrafo 3o do artigo 155 do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 1 a 4 anos mais multa. Se o crime for entendido como furto qualificado na forma da lei (por exemplo, com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa ou mediante concurso de duas ou mais pessoas), o tempo para pena de recluão dobra.