Foi resgatada nesta segunda-feira (8) uma coruja Asio clamator, popularmente conhecida como coruja-orelhuda, por técnicos do IAT (Instituto Água e Terra) do Núcleo Regional de Pitanga (Centro). A ave foi encontrada ferida e bastante assustada após as fortes chuvas que caíram na localidade na noite de domingo (7).
Ela foi encaminhada para o Cafs (Centro de Apoio à Fauna Silvestre) de Guarapuava, que possui parceria com a clínica veterinária da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste). A coruja recebe tratamento de ferimentos no olho direito, cabeça e asa esquerda. Ainda não há previsão de quando será solta, devido ao fato de que alguns dos movimentos continuam sem coordenação motora.
Asio clamator é a espécie conhecida como coruja-orelhuda por causa das penas longas que tem no alto da cabeça de coloração castanho escura e preta. O corpo é marrom com listras e manchas, com disco facial branco e borda preta. O tamanho médio é de 34 centímetros a 42 centímetros entre machos, e 34 centímetros a 40 centímetros entre as fêmeas.
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Essas aves se alimentam principalmente de pequenos mamíferos, em especial de roedores, bem como de lagartos, aves e insetos. Podem ser encontradas em todo o território brasileiro.
Esta é a segunda coruja resgatada pelo IAT em menos de uma semana. Na última quinta-feira (4), foi socorrida uma coruja da espécie Asio stygius, conhecida como coruja-do-diabo ou mocho-diabo.
Como ajudar
Ao avistar animais machucados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, é preciso fazer contato com a Ouvidoria do IAT ou com Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, ligue para o Disque Denúncia 181. Informe de maneira objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.