Os partidos de oposição ao governador Jaime Lerner (PFL) se reúnem no próximo dia 25 para definir formas de apoio à paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para o dia 29 de janeiro. As principais críticas da categoria são ao pedágio e a falta de uma planilha de custo dos fretes.
"Vamos encaminhar nosso apoio ao protesto. Queremos que o protesto seja coroado de êxito", disse o deputado Nereu Moura, líder do PMDB na Assembléia Legislativa. Apesar de não haver atitudes definidas, Nereu Moura não descartou a presença de deputados nas praças de pedágio.
O apoio dos parlamentares - que reforça o contexto político da paralisação - é mais uma forma da oposição voltar à carga e atacar o pedágio. "O pedágio é abusivo e vamos buscar formas de pressão para que os valores sejam revistos", disse o líder peemedebista.
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Segundo ele, os deputados também vão pedir o apoio de associações e cooperativas. O presidente da Associação Paranaense do Movimento União Brasil Caminhoneiro, André Felisberto, pediu apoio aos deputados em dezembro.
"Eles podem ajudar a mobilizar seus municípios", disse. "Não queremos apanhar da polícia. Se eles puderem ajudar nesse ponto, está ótimo. Só queremos ter direito a uma manifestação pacífica", resumiu Felisberto.
Os caminhoneiros do Paraná estão revoltados com o aumento das tarifas do pedágio, que subiram 20,48% para caminhões e 16,46% para automóveis.
Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná desta terça-feira